segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O Sol Que Nunca Mais Nasceu

Amor passageiro, mas de muitas marcas
alguns momentos tão sublimes, eternizados
por algum motivo interrompidos, apaixonados
restou a imagem de um jogo, de poucas cartas
Vida breve, passageira e cruel
como um cometa que passa e deixa saudades
quando duas almas amam, mas covardes
fogem de uma história aberta, em que o limite era o céu
Olhe para cima, em uma linda noite estrelada
e perceberá que os astros unidos formam seu nome
Quando as cornetas dos anjos tocarem, este você onde estiver
lembre-se de quão lindo foi nosso amor
E quando os pombos chorarem em sua janela, acredite: eles apenas plagiam minhas lágrimas
Ah, se o dia amanhecesse como naqueles tempos
mesmo que fosse apenas um sonho, e passageiro
mesmo que parecesse uma nova despedida, dessa vez para sempre
Do mesmo jeito a luz nunca mais brilhou
nenhum outro sorriso foi igual ao seu
aquele sol nunca mais nasceu

Nenhum comentário:

Postar um comentário